quarta-feira, 19 de junho de 2013

haVer no que dá

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1 comentário:

  1. Pablo Neruda:

    "Quando não te doeu acostumar-te a mim,
    à minha alma solitária e selvagem,
    a meu nome que todo afugentam.
    Tantas vezes vimos arder o luzeiro
    nos beijando os olhos e sobre nossas cabeças
    destorcer-se os crepúsculos em girantes abanos.
    Sobre ti minhas palavras choveram carícias.
    Desde faz tempo amei teu corpo de nácar ensolarado.
    Chego a te crer a dona do universo.
    Te trarei das montanhas flores alegres,
    copihues, avelãs escuras, e cestas silvestres de beijos.
    Quero fazer contigo o que a primavera faz com as cerejas."

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