Caro Leitor,
Todos nós, com maior ou menor frequência, desejamos regressar à infância. No intuito (vão, é sabido) de recuperar a criança que fomos, de a não deixar esquecer nem morrer. É o chamado mito do eterno retorno, que para mim, hoje, é sobretudo e-terno.
Na aldeia onde nasci e cresci, e onde passo, agora, os meus dias, aprendi e partilhei, com os colegas e amigos daqueles tempos, muitos conhecimentos, saberes, habilidades, destrezas. Os que mais recordo estão ligados aos brinquedos que construíamos (por vezes em segredo - a alma do negócio) e com os quais nos divertíamos. É de alguns desses brinquedos, descrevendo a sua manufatura e usanças (espécie de manual de instruções), que me ocuparei em E-TERNO RETORNO.
Cumprimentos.
Até breve.
PS - Utilizarei, neste blogue, a grafia do novo acordo ortográfico. Mas, se me esquecer, desculpem, por favor. Obrigado!
David, parabéns pela iniciativa.
ResponderEliminarNascido na cidade, passei largos períodos de férias em aldeias aonde dificilmente chegavam brinquedos acessíveis à maioria das bolsas.
Era a necessidade que estimulava o engenho das crianças e, hoje, recordo, com saudade, o deslumbramento com que experimentava os brinquedos construídos pelos meus próprios primos.
Bem hajas!
O meu abraço.
Manuel Maria