Bonita, não é? Já a viram, certamente. Ora reparem melhor.
Cá no Mato, chamamos-lhe simplesmente
leituga, como a mais duas ou três da mesma raça.
Os caules da planta, quando cortados ou esmagados, segregam um líquido parecido
com leite. Noutros sítios,
também lhe chamam «olho de mocho». Os entendidos dizem que pertence à espécie «tolpis barbata».
Abunda, nesta altura do ano
(entre Março e Julho), em tudo quanto é sítio com mais ou menos terra. Em
terrenos cultivados ou de velho, em valados ou bermas, muros de pedra ou paredes
de blocos, bermas de estradas ou caminhos.
Onde houver um punhado de terra, nem que seja numa fenda, ela
(a sua semente, claro) aí nasce, cresce e multiplica-se.
Daninha, por isso, também é esta danada. Para quem nunca viu a erva em que brota, aqui fica uma
amostra, ainda só com uma flor. Em terreno amanhado, que ela tão bonita, o raio
da pequena.
Então, até à próxima leitura, perdão, leituga, daninha e danada.
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