quarta-feira, 27 de junho de 2012

Danadas daninhas 008


Leitugas









Estas danadas daninhas são apenas algumas das muitas que brotam, durante a primavera, em plantas ou ervas silvestres, a que, cá no Mato, chamamos simplesmente leitugas. Leitugas há muitas, diria o outro. Conterrâneos há que ainda distinguem o “dente de leão”, devido, certamente, aos seus poderes curativos. Mas porque os seus caules, quando cortados ou esmagados, segregam um suco parecido com leite… pronto, é leituga. Mesmo aquela da quinta fotografia, a que em sítios chamam “celidónia” e outros nomes, cujo suco é de um amarelo forte. Leitugas também, com nova exceção para a celidónia, porque as suas flores, quando secas, apresentam as sementes com forma e constituição muito semelhante. Sementes que um leve sopro desfaz e leva. Mas secas mostrarei em nova série.

Pesquisando <leitugas>, na internet, encontrará descrições botânicas (científicas) e vulgares, melhor ou pior ilustradas, sobre esta “raça” de daninhas.

Como disse no post anterior, a propósito do “olho de mocho”, também estas plantas ou ervas nascem, crescem, florescem e reproduzem-se em qualquer sítio e lugar. Por vezes, todas juntas, num mesmo pedaço de terra e onde menos se espera. Uma praga, por isso. Se, claro, as virmos como daninhas infestantes. Uma festa, porém, se admirarmos, com atenção, as lindas flores destas danadas.

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