Daninhas, mais ou menos danadas, não faltam por
aí. Como se sabe. Ou talvez. Mas aqui, em Viana - livra! – estas, as de cima,
abusam. Embora, isoladas ou em multidão, sejam bonitas. De uma beleza
relativamente uniforme, concordo, mas belas. Lá, no Mato, também as há, aqui e ali, em
terrenos campestres, valados e bermas de caminhos. Poucas, porém. Nada, absolutamente
nada, contudo, ao que por estas bandas urbanas se vê.
Ao
longo da planície, paralela à Praia Norte, então, encontramos, nas veigas, longos tapetes de intenso amarelo tecidos. São flores e mais flores
que, por esta altura, excessivamente desabrocham em pequenos e esguios caules, numas
ervas verdes trifólias. Uma festa, embora monótona, de inúmeras flores amarelas, simultaneamente
enfestantes, para o olhar, mas infestantes, para os agricultores. Diz-se (ou
li?...), contudo, que também servem de alimento a animais vacum.
Lê-se
AQUI que esta flor
é fruto de uma planta , «vulgarmente conhecida por erva-canária,
erva-azeda-amarela, trevo azedo, erva mijona». E AQUI que é uma «planta
altamente invasiva e de difícil erradicação, devido à sua propagação através
dos múltiplos bolbos que se formam ao longo das suas raízes.»
Trevos, pois. Uma espécie deles,
que os botânicos designam pelo nome latino de «oxalis pes-caprae». Como lhe chamam os comuns mortais, no Mato e em Viana, ainda não sei. Mas ainda não desisti. É tempo, mais que tempo, de não
desistir. De conhecer melhor e mais, pelo menos, as ervas ruins, daninhas
pelos danos que causam. Por isso, também danadas,
i. e., condenadas.Faça cada um o que ao seu alcance estiver.
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