domingo, 24 de fevereiro de 2013

Danadas daninhas 016






Daninhas, mais ou menos danadas, não faltam por aí. Como se sabe. Ou talvez. Mas aqui, em Viana - livra! – estas, as de cima, abusam. Embora, isoladas ou em multidão, sejam bonitas. De uma beleza relativamente uniforme, concordo, mas belas. Lá, no Mato, também as há, aqui e ali, em terrenos campestres, valados e bermas de caminhos. Poucas, porém. Nada, absolutamente nada, contudo, ao que por estas bandas urbanas se vê.

Ao longo da planície, paralela à Praia Norte, então, encontramos, nas veigas, longos tapetes de intenso amarelo tecidos. São flores e mais flores que, por esta altura, excessivamente desabrocham em pequenos e esguios caules, numas ervas verdes trifólias. Uma festa, embora monótona, de inúmeras flores amarelas, simultaneamente enfestantes, para o olhar, mas infestantes, para os agricultores. Diz-se (ou li?...), contudo, que também servem de alimento a animais vacum.

Lê-se AQUI que esta flor é fruto de uma planta , «vulgarmente conhecida por erva-canária, erva-azeda-amarela, trevo azedo, erva mijona». E AQUI que é uma «planta altamente invasiva e de difícil erradicação, devido à sua propagação através dos múltiplos bolbos que se formam ao longo das suas raízes.»
Trevos, pois. Uma espécie deles, que os botânicos designam pelo nome latino de «oxalis pes-caprae». Como lhe chamam os comuns mortais, no Mato e em Viana, ainda não sei. Mas ainda não desisti. É tempo, mais que tempo, de não desistir. De conhecer melhor e mais, pelo menos, as ervas ruins, daninhas pelos danos que causam. Por isso, também danadas, i. e., condenadas.

Faça cada um o que ao seu alcance estiver.

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