Eis
uma – mais uma – das minhas pequenas. Das preferidas. Minúscula (corola de cinco
pétalas, o diâmetro não ultrapassa cinco milímetros; repito: 5 mm; as
fotografias, depois de macro-filmadas, foram ainda ampliadas). Franzina e frágil, enfeita,
timidamente, débeis e delicados raminhos, emaranhados, de erva rasteira com folhas
redondas e agulheadas.
Campestre,
encontra-se sobretudo em terrenos de cultivo. Aqui, no Mato, este ano, começou
a florir em janeiro. Verei até quando. Anónima, porque lhe desconheço o registo
botânico, oxalá não tenha sido batizada com nome feio. Porém, há de haver, como
a ver certamente se há de, quem pelo nome próprio, vulgar ou científico, a (re)conheça.
Presume-se, contudo, que estamos perante uma gramínea, como tantas e tantas outras, incluída, certamente, no género das est(r)elárias.
Haverá
também quem, mesmo sem nunca ao vivo a ter visto, a veja daninha? Os danos,
todavia, que eventualmente possa causar não são conhecidos. A haver, serão todos
colaterais. Apenas. E banais. Não me recordo de ter ouvido, nunca, os agricultores,
proprietários e/ou jornaleiros, da minha terra natal barafustar contra ela. A sua
natural natureza festiva de infestante não os preocupa(va).
Bem
vistas as coisas, o que esta minha pequen(in)a é, de facto, é ela ser uma
grande, grande danada. De beleza, claro. Que faz parte, por isso, das minhas
prediletas.
E-ternamente.
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