segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Danadas daninhas 015



Eis uma – mais uma – das minhas pequenas. Das preferidas. Minúscula (corola de cinco pétalas, o diâmetro não ultrapassa cinco milímetros; repito: 5 mm; as fotografias, depois de macro-filmadas,  foram ainda ampliadas). Franzina e frágil, enfeita, timidamente, débeis e delicados raminhos, emaranhados, de erva rasteira com folhas redondas e agulheadas.


Campestre, encontra-se sobretudo em terrenos de cultivo. Aqui, no Mato, este ano, começou a florir em janeiro. Verei até quando. Anónima, porque lhe desconheço o registo botânico, oxalá não tenha sido batizada com nome feio. Porém, há de haver, como a ver certamente se há de, quem pelo nome próprio, vulgar ou científico, a (re)conheça. Presume-se, contudo, que estamos perante uma gramínea, como tantas e tantas outras, incluída, certamente, no género das est(r)elárias.


Haverá também quem, mesmo sem nunca ao vivo a ter visto, a veja daninha? Os danos, todavia, que eventualmente possa causar não são conhecidos. A haver, serão todos colaterais. Apenas. E banais. Não me recordo de ter ouvido, nunca, os agricultores, proprietários e/ou jornaleiros, da minha terra natal barafustar contra ela. A sua natural natureza festiva de infestante não os preocupa(va).


Bem vistas as coisas, o que esta minha pequen(in)a é, de facto, é ela ser uma grande, grande danada. De beleza, claro. Que faz parte, por isso, das minhas prediletas.
E-ternamente.

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