quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Tortulhos do Mato [02]




Não. O tortulho / cogumelo que hoje mostro não é, ainda, o comestível que conheço. Mas é, realmente, um dos mais bonitos, atraentes e vistosos. Tanto na sua forma, direi, adulta (segue)

como, desde logo, na sua forma, direi, jovem (segue).
 
Em criança, aos tortulhos, com o “chapéu” assim, ainda não complemente aberto, chamávamos “moreninhas”, embora tal tratamento afetivo o destinássemos, preferencialmente, àquelas que, mesmo sem terem atingido ainda a “adultidade”, podíamos petiscar com prazer e satisfação. Carinhos de rapazes!

Os exemplares que neste post lhes mostro, encontrei-os em bouças, entre as folhas secas de pinheiros (“pruma” – ainda cá no Mato se lhes chama), de carvalhos, fetos, eucaliptos, etc. (segue),


em terrenos agrícolas não cultivados, que por cá dizemos “ficar de velho” (segue),

e até, ora vejam a força emergente da semente deste tortulho,
em margem de estrada, rompendo o duro e espesso alcatrão.

Este tortulho é tóxico, dizem os entendidos. Possui «propriedades psicoativas e alucinogénias», podendo a sua ingestão ser letal para os humanos. Pois cá está: não há bela sem senão.

Já agora, para vosso sossego, garanto que não fui eu quem deu a trinca nesta bela «amanita muscaria». Se foi ignaro bicho incauto que a mordeu, é bem “capazinho” de já ter batido a pata.


Os tamanhos destes tortulhos são variáveis. Quando desenvolvidos, o “chapéu” pode atingir, de diâmetro, à volta de 15 cm. E a altura do “pé” rondará os 10 a 15 cm. Di-lo quem mediu este (segue)


E, já agora, sigamos a recomendação da medida. A troika e seus agentes não têm destas “prioridades” nos seus ingentes memoranda.

Retornarei, e-ternamente, um dia destes.


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