Como o
azul e branco são cores que combinam muito bem, como objetivaMente se tem observado,
dentro e fora dos campos, apesar das daninhas
que, rubras de inveja, não param de tentar abafá-las, as danadas campestres de
hoje seguem, agora, aos pares.
Toda gente as
conhece. Encontram-se em terrenos bravios, sobretudo, ou agrícolas abandonados,
incluindo beiras de caminhos e até em muros de pedra solta. A corola desabrocha
na ponta do pedúnculo que se levanta, maior que o pecíolo, entre o tufo das
folhas verdes.
É flor pequenina,
com um diâmetro que não ultrapassa, geralmente, os 2 cm. Deslumbra e prende,
por isso, quem não tem pressas no andar e de vagares dispõe para as observar.
Diz-se, por
aí, que também as há noutras cores. Desconheço. As que encontro pelos maus
caminhos do Mato (mais) e de Viana (menos), são sobretudo azuis, predominantes,
e brancas, aqui ou ali.
Estas danadas
são classificadas viola, no género, e
odorata, na espécie. Diz-se que assim
as dizem, cientificaMente, os entendidos ou como tal ditos. No Mato,
chamamos-lhe, popularMente, apenas violeta
brava e/ou, às vezes, de cheiro. Mas
reservamos esta última designação mais para as ajardinizadas. Que também as há,
como sabem. Mas eu, de momento, ando só voltado, e-ternaMente, para as daninhas…
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