É esta,
Amigas/os, a tal cila domesticada, luxuriantemente sedutora e bela, que, no post anterior, prometi mostrar-lhes. Creio que, cá pelas minhas bandas, rurais urbanizadas ou urbanas
ruralizadas, é conhecida – a sê-lo – por
jacinto. E já sinto por aí alguém dizer
que ela nunca foi silvestre e muito menos daninha. Mas que ela é, objetivaMente, uma danada formosa, lá isso… basta ter olho
na câmara. Ora, continuem a deleitar-se, admirando, em primeiro lugar, o cacho
da inflorescência e, depois, em porMenor, uma ou duas das suas inúmeras corolas
azuis.
Tal como as irmãs silvestres, mostradas no post anterior, também esta cila / jacinto nasce de bolbo. Entrado março,
o respetivo grelo explode à flor da terra, num tufo de folhas verdes. No centro
delas nasce, cresce e ergue-se uma única haste, em cujo topo se vai formando
uma pinha de botões, que, dia-a-dia, se vão abrindo em numerosas flores, acabando
por formar todo um hemisfério azul. E assim se nos oferece, em todo o seu
esplendor, para nosso efémero deslumbramento que, todavia, daqui a um ano, retornará, e-ternaMente.
Os exemplares desta espécie, hoje cultivada com fins
ornamentais, apresentam-se, face aos silvestres, bem mais anafadinhos, em todos
os seus constituintes. A sua altura, porém, não ultrapassa os 30/40 cm, segundo
as medidas que lhes tirei.
CientificaMente, é chamada «scilla peruviana». PopularMente,
segundo se lê em alguns e-sítios (AQUI, v.g.), há quem lhe chame, além de jacinto e/ou cila e/ou albarrã, outros
nomes vulgares. Entre eles, «jacinto
portugués», em Espanha, e «portuguese
squill», em Inglaterra. CuriosaMente, gostava de saber porquê. Alguém sabe?
E a promessa de Apolo se cumpriu, lá nasce o jacinto todas as primaveras, relembrando o amor e saudade.
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