Não, não é. É muito parecida, mas não é. Esta flor, danada de beleza como tantas
outras pequenas, não é miosótis, como em futuro post deste e-terno retorno
mostrarei. Mas o melhor é continuar a admirar
a exposição fotográfica. Pode ser que, durante a visita se recordem do nome
dela, que nesta altura do ano, abundantemente brota e miudamente enfeita de
azul brilhante campos, quintais e até maus caminhos.
Então?
Reconheceu-a(s)?
Vê-se
logo pela sua cara que as fotografias não o ajudaram. Assim sendo, só me resta
dizer-lhe que os botânicos a batizaram com o nome de pentaglottis sempervirens. Devido, certamente, ao
número das pétalas, por um lado, e à resistência dos caules, revestidos de
rígidos e hirtos pelos, por outro.
Mas, noutras terras, chamam à pequena flor (o diâmetro não excede os 2 cm) olhos de gato, fixando-se mais, possivelmente, naquele centro branco da corola, onde se situa o sedutor gineceu que os atrevidos zangões assediam. Até que a zanga lhes passe.
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