Ora cá
está outra flor que os entendidos, cientificaMente,
veem daninha.
Ou silvestre, pelo menos. Eu, objetivaMente,
observo-a e fixo-a e capto-a e guardo-a na arca da minha predileção por danadas,
pela beleza das cores, dimensões e formas. Esta é uma daquelas / dessas que
merecem, de facto, um grande plano:
Os
botânicos dão-lhe o nome de «lithospermum
diffusum ». No Mato, ainda não encontrei quem a conhecesse por um nome. É
mais uma florinha de uma ervinha do mato, dizem-me.
A miúda gosta sobretudo de se estender por
matas (bouças). Além disso, debruça-se timidamente em valados de caminhos. Mas
sempre, de preferência, em terrenos que sejam relativamente arenosos e pouco
sombrios.
Apesar
do seu azul vivo e forte, só a descobre, todavia, quem se meter por maus
caminhos, públicos ou particulares, e acima de tudo não andar a dormir na
(re)forma. Isto, em virtude das reduzidas dimensões da corola (anda à volta de
2 cm de diâmetro). Mas olhe que estar voltado para elas não é pecado nenhum.
Nem imagina o que perde, se por elas passar como quem não quer a coisa!
Em e-sítios por onde naveguei, diz-se que é
conhecida por erva das sete sangrias e
que ela, evidentemente mais danada que daninha, tem, ainda, o(s)
nome(s) comum(s) de sargacinha/o. AQUI, por exemplo.
Ora aqui está um texto/discurso muito interessante para desbravar em sala de aula.
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