Os meus conterrâneos chamam-lhe apenas erva, que atacam mal desponta nos terrenos que [cada vez menos] ainda cultivam. Nesta página [com descrição geral qb], porém, diz-se que há quem lhe chame «vela de bruxa» e outros nomes, e os botânicos «verbascum thapsus».
O seu caule apresenta-se mais ou mais ramificado e mais ou menos florido. As suas flores, razão de ser destes posts , elas são como se veem [se não se anda a dormir na (re)forma]: espigas carregadinhas de corolas amarelas, de tom vivo mas suave, de cujo centro emergem os estames de ponta rosada, perdição de abelhas, vespas e borboletas que, pelo pólen, nelas imergem sofregamente.
Ao pé do olhar, também estas daninhas são, natural e objetivaMente, de uma beleza danada.
PS – Com o outono, os caules destas ervas secam e acabam por ficar negros que nem um manto de bruxa. E acabam de me dizer, aqui ao lado, que hoje é o dia ou noite delas. Nem de propósito!...
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