segunda-feira, 31 de março de 2014

Danadas daninhas 040


Tal como havia prometido AQUI, deixo-lhes imagens de açafrões silvestres, captadas em Brufe – Serra Amarela (fotografias 1-2) e no meu Mato natal (fotografias 3-5).
Como é grande e atraente a beleza das coisas simples e humildes!






Há ainda, por aí, tantas danadas daninhas tão danadinhas por ser captadas!... É só ousar metermo-nos por maus caminhos, rústicos e rurais…

[Continuará]

domingo, 23 de março de 2014

Danadas daninhas 039

Anónimas ilimitadas (001)



Ó flores cujo nome desconheço,
prolongai esse fulgor humilde em cada dia
de que ainda disponho para ver as flores,

antes de as flores virem ter comigo.

A. M. Pires Cabral, Gaveta do Fundo (2013: 26).












Estas fotografias foram captadas, na manhã de hoje (23-III-14), nas margens das veigas (ou dos caminhos que as atravessam), na freguesia da Areosa, Viana do Castelo.


domingo, 9 de março de 2014

Danadas daninhas 038


Ora façam o favor de ver muito bem onde põem os vossos ricos pezinhos. Não andem, por aí, a correr como doidinhas/os, nem a dormir na forma e muito menos na reforma.


Viram? Certamente que sim. São boas/ns observadoras/es. Mas aproximem o olhar:


Ainda mais:


Mais um bocadinho:


A danadas daninhas como estas, os entendidos chamam, cientificaMente, a ser verdade o que dizem, crocus serotinus. Mas nós chamamos-lhes (o plural é devido a haver três subespécies) simplesmente açafrão-bravo e/ou pé-de-burro. A flor é a danada que se viu e vê, rente ao solo, escondida, por vezes, entre ervas daninhas. Suporta-a um pedúnculo que ronda, em média, os 5 ou 6 cm. As folhas, compridas e arredondadas, são de cor verde-escuro.
Como gosto de partilhar a beleza, admirem mais estas pequenas, de que, há muito, andava arredio:




Estes açafrões foram apanhados pela objetiva, ao longo da costa da Areosa, Viana do Castelo, nos dias 08 e 09 deste incerto março de 14. Não há como haVer mar…


Mas um dia destes, também lhes vou mostrar os crocos que apanhei em Brufe (Serra Amarela) e no meu Mato natal.