segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

No instante, poemas da minha estante







Notas:
1) «Os três velhos» encontra-se em Poesia Reunida (vol. 2 - 1997-2110), Quetzal, 2012, pp. 223-224. Este poema faz parte da coletânea Giraldomachias. Onze poemas e um labirinto sobre fotografias de Gérard Castello-Lopes, 1999. Respeitou-se a grafia e a pontuação da edição consultada. O início do verso 26.º, todavia, foi corrigido de «a pescas estão» para «a[s] pescas estão». Falha, com certeza, do revisor.
2) As fotografias e arranjo gráfico são da autoria e exclusiva responsabilidade do autor deste blogue. A quarta fotografia mostra as consequências da emigração, nos meios rurais. Não posso precisar o ano, mas retrata a vida nos campos, ainda largos anos depois do 25 de abril de 1974.

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Danadas daninhas 016






Daninhas, mais ou menos danadas, não faltam por aí. Como se sabe. Ou talvez. Mas aqui, em Viana - livra! – estas, as de cima, abusam. Embora, isoladas ou em multidão, sejam bonitas. De uma beleza relativamente uniforme, concordo, mas belas. Lá, no Mato, também as há, aqui e ali, em terrenos campestres, valados e bermas de caminhos. Poucas, porém. Nada, absolutamente nada, contudo, ao que por estas bandas urbanas se vê.

Ao longo da planície, paralela à Praia Norte, então, encontramos, nas veigas, longos tapetes de intenso amarelo tecidos. São flores e mais flores que, por esta altura, excessivamente desabrocham em pequenos e esguios caules, numas ervas verdes trifólias. Uma festa, embora monótona, de inúmeras flores amarelas, simultaneamente enfestantes, para o olhar, mas infestantes, para os agricultores. Diz-se (ou li?...), contudo, que também servem de alimento a animais vacum.

Lê-se AQUI que esta flor é fruto de uma planta , «vulgarmente conhecida por erva-canária, erva-azeda-amarela, trevo azedo, erva mijona». E AQUI que é uma «planta altamente invasiva e de difícil erradicação, devido à sua propagação através dos múltiplos bolbos que se formam ao longo das suas raízes.»
Trevos, pois. Uma espécie deles, que os botânicos designam pelo nome latino de «oxalis pes-caprae». Como lhe chamam os comuns mortais, no Mato e em Viana, ainda não sei. Mas ainda não desisti. É tempo, mais que tempo, de não desistir. De conhecer melhor e mais, pelo menos, as ervas ruins, daninhas pelos danos que causam. Por isso, também danadas, i. e., condenadas.

Faça cada um o que ao seu alcance estiver.

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Aperitivos



“Quentes e boas”, em dia frio

 


 

 

 

Fotografias realizadas na manhã de 23 de fevereiro de 2013. Será preciso identificar a cidade?...


[Obrigado, jovem!]

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

No instante, poemas da minha estante



Notas:
1) «Aos filhos» encontra-se no volume Todas as Palavras – Poesia reunida (1974-2011), Assírio & Alvim, 2012, p. 164. É o último poema da coletânea Um Sítio Onde Pousar a Cabeça, editada em 1991, com textos escritos entre 1976 e 1989.
2) A imagem de Manuel António Pina [1943-2012] que, em fundo se vê, é arranjo de fotografia que se encontra em diferentes sítios da internet, cujo autor nem sempre aparece identificado. Trata-se de Alfredo Cunha, segundo se lê AQUI.