segunda-feira, 4 de março de 2013

Danadas daninhas 017










Cardos, como se vê. “galactites tomentosa”, chamam os entendidos aos desta espécie. Abundantíssima aqui por Viana. Muito mais do que no Mato. Que por lá, também os há, como se há de mostrar e ver. Os vianeses encontram-se como alfobres bem adubados ali para as bandas da Areosa. Sobre tudo, sobretudo. Na encosta do monte, nas bermas de estradas e caminhos, nos terrenos de cultivo e incultos, entre silvas e outras ervas ruins, nas gretas dos passeios de pedra ou cimento, na praia entre seixos e areias. Daninhos, pois. E silvestres, com folhas espinhosas. E invasivos. Mas que as suas [deles] flores e os botões que nos seus [deles] caules brotam são também danadas/os de beleza, ó se são! Basta não passar a vida em correrias. E ter dois olhos na cara. E uma objetiva apontada, podendo. Como se viu, pelos vistos. E agora se (re)vê.

Quem quiser “passear” por entre estes cardos daninhos e suas flores danadas, sem riscos de se picar, entre, por exemplo, AQUI.

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