sábado, 9 de agosto de 2014

Danadas daninhas 069



Anónimas ilimitadas (030)

Ó flores cujo nome desconheço,
prolongai esse fulgor humilde em cada dia
de que ainda disponho para ver as flores,

antes de as flores virem ter comigo.

A. M. Pires Cabral, Gaveta do Fundo (2013: 26).







NB - "Caçada" em Viana do Castelo, junto do prédio onde resido. O espaço encontra-se todo encimentado, mas esta danada daninha descobre sempre uma fenda ou racha por onde brota, cresce e floresce. Também já a vi em terrenos mais ou menos cultivados e ajardinados. A quem disser o nome dela, o in-botânico enviará, por correio eletrónico, um raminho delas, como agradecimento. 


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