terça-feira, 23 de abril de 2013

Danadas daninhas 025


Ora cá está outra flor que os entendidos, cientificaMente, veem daninha. Ou silvestre, pelo menos. Eu, objetivaMente, observo-a e fixo-a e capto-a e guardo-a na arca da minha predileção por danadas, pela beleza das cores, dimensões e formas. Esta é uma daquelas / dessas que merecem, de facto, um grande plano:


Os botânicos dão-lhe o nome de «lithospermum diffusum ». No Mato, ainda não encontrei quem a conhecesse por um nome. É mais uma florinha de uma ervinha do mato, dizem-me.

A miúda gosta sobretudo de se estender por matas (bouças). Além disso, debruça-se timidamente em valados de caminhos. Mas sempre, de preferência, em terrenos que sejam relativamente arenosos e pouco sombrios.




Apesar do seu azul vivo e forte, só a descobre, todavia, quem se meter por maus caminhos, públicos ou particulares, e acima de tudo não andar a dormir na (re)forma. Isto, em virtude das reduzidas dimensões da corola (anda à volta de 2 cm de diâmetro). Mas olhe que estar voltado para elas não é pecado nenhum. Nem imagina o que perde, se por elas passar como quem não quer a coisa!



Em e-sítios por onde naveguei, diz-se que é conhecida por erva das sete sangrias e que ela, evidentemente mais danada que daninha, tem, ainda, o(s) nome(s) comum(s) de sargacinha/o. AQUI, por exemplo.



1 comentário:

  1. Ora aqui está um texto/discurso muito interessante para desbravar em sala de aula.
    gb

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