segunda-feira, 20 de maio de 2013

Danadas daninhas 031



Como o azul e branco são cores que combinam muito bem, como objetivaMente se tem observado, dentro e fora dos campos, apesar das daninhas que, rubras de inveja, não param de tentar abafá-las, as danadas campestres de hoje seguem, agora, aos pares.


Toda gente as conhece. Encontram-se em terrenos bravios, sobretudo, ou agrícolas abandonados, incluindo beiras de caminhos e até em muros de pedra solta. A corola desabrocha na ponta do pedúnculo que se levanta, maior que o pecíolo, entre o tufo das folhas verdes.
É flor pequenina, com um diâmetro que não ultrapassa, geralmente, os 2 cm. Deslumbra e prende, por isso, quem não tem pressas no andar e de vagares dispõe para as observar.
Diz-se, por aí, que também as há noutras cores. Desconheço. As que encontro pelos maus caminhos do Mato (mais) e de Viana (menos), são sobretudo azuis, predominantes, e brancas, aqui ou ali.


Estas danadas são classificadas viola, no género, e odorata, na espécie. Diz-se que assim as dizem, cientificaMente, os entendidos ou como tal ditos. No Mato, chamamos-lhe, popularMente, apenas violeta brava e/ou, às vezes, de cheiro. Mas reservamos esta última designação mais para as ajardinizadas. Que também as há, como sabem. Mas eu, de momento, ando só voltado, e-ternaMente, para as daninhas… 

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