Cá
está ele, o prometido tortulho / cogumelo comestível. É o único que, no domínio
dos silvestres, conheço com tal propriedade. Haverá certamente outros. Pelo
menos é o que se diz, em alguns sítios por onde webmente naveguei. A este, chamam os entendidos
«macrolepiota procera» e os comuns
mortais, em certas regiões, simplesmente “frades”.
Na fotografia seguinte, temos o tortulho visto
de «“pés” para o ar». Imediatamente, na sua forma já “madura”. Depois, na sua
forma ainda em crescimento. Mas já se come. Ai, já-já!
Antes
de chegarem a “grandes”, chamamos, cá no Mato, a estes tortulhos, como lhes
disse no post anterior, “moreninhas”. Tal nome tinha
a ver, claramente, com a cor e não tanto, pelos vistos, com a forma. Fálica, diria o Carriça, se, naqueles tempos de rapazes rapazinhos, tivesse língua para
tanto. Quando ele, então, apanhava uma, o seu léxico ativo era prosaico, exemplificando
a comparação com gestos e risadas. O puto,
media pouco mais de meio palmo, era danado para as brincadeiras mistas.
Dizia-se. Talvez algum invejoso.
Assados/as,
na brasa, com o sal qb, estes
tortulhos silvestres ganham um aroma inconfundível e são um pitéu delicioso.
Experimentem. Neste outono, já é tarde. Fica para o ano.
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